por italo | set 19, 2022 | Direito Imobiliário
Se você comprou um imóvel pela construtora Sculp, talvez não saiba que a empresa está em recuperação judicial. Por isso, vamos falar sobre os riscos que existem ao comprar apartamento na planta. Neste artigo você vai conhecer também a lista dos imóveis que correm risco de não serem entregues pela Sculp, que está em fase de negociação com os compradores. Inclusive, você pode ser indenizado se a empresa descumpriu o contrato. Continue lendo!
Confira a lista de apartamentos da Sculp que correm risco de não serem entregues
Nessa lista você poderá conferir a relação de prédios que estão com as obras paralisadas pela Sculp. Dessa forma, isso significa que há chances de que o imóvel não seja entregue dentro do prazo. A empresa se encontra em dificuldades financeiras e os casos estão sendo resolvidos na Justiça. Segue abaixo a lista de prédios que pararam as obras:
- Sculp Residencial Portinari IV SPE LTDA
- Sculp Residencial Copacabana SPE LTDA
- Sculp Residencial La Premier SPE LTDA
- Sculp Residencial La Premier IV SPE LTDA
- Sculp Residencial La Premier VII SPE LTDA
- Sculp Residencial LA Premier VIII SPE LTDA
- Sculp Residencial La Premier IX SPE LTDA
- Sculp Residencial La Premier X SPE LTDA
- Sculp Residencial La Premier XI SPE LTDA
- Sculp Residencial La Premier XII SPE LTDA
Sim, existem riscos que existem ao comprar apartamento na planta. Então, se o seu apartamento estiver entre esses acima, você pode entrar em contato com nossos advogados especialistas para avaliarmos o seu caso e para que você consiga uma indenização.
Quais são os riscos de comprar apartamento na planta?
Adquirir um imóvel na planta tem inúmeras vantagens. Entre elas, conseguir bons descontos nos valores ao pagar pelo bem. Porém, existe também a possibilidade de você investir o seu dinheiro e o seu imóvel não sair do papel. Já imaginou a dor de cabeça? Entre os riscos de comprar imóvel na planta, estão os seguintes:
- a obra pode demorar mais que o tempo previsto;
- a construtora pode não cumprir o que prometeu no contrato;
- a empresa construtora pode falir ou pedir recuperação judicial;
- corretores e empresas podem agir de má-fé.
Como evitar os riscos de comprar apartamento na planta?
Para evitar as chances de se sentir frustrado e, principalmente, de perder dinheiro e não receber o apartamento, é importante seguir alguns passos.
1- Entenda os seus direitos
Antes de tudo, é essencial que você conheça seus direitos enquanto consumidor, principalmente se você já adquiriu um apartamento na planta. Dessa forma, você evita problemas na aquisição presente e futura de imóveis. Saiba que a legislação no país é bem clara em caso de atrasos na entrega por construtoras. Por exemplo, existe o direito à indenização por danos materiais e morais, dependendo do caso, além da restituição de valores. Para assinar o contrato, leia-o integralmente para poder reivindicar seus direitos posteriormente.
2 – Procure empresas com boa reputação
Antes de confiar seus investimentos em uma construtora, confira no Reclame Aqui a opinião dos consumidores, se a empresa costuma respondê-los e qual é a avaliação da mesma. Existem muitos casos de construtoras e empresas no Brasil que estão em dificuldades econômicas. Portanto, veja se há muitos processos judiciais envolvendo problemas com a construtora e confira bem no mercado as opções antes de fazer a sua escolha.
3 – Avalie obras anteriores da construtora
Para evitar riscos que existem ao comprar apartamento na planta, é sempre bom visitar obras já entregues pela construtora. E, se possível, converse com os proprietários para tomar a decisão certa. Além de ter uma melhor noção sobre a qualidade do empreendimento, você poderá saber se houve problemas durante a execução. A depender de como foram as experiências anteriores, você poderá entrar em um excelente negócio ou se afastar de possíveis problemas.
4 – Guarde os documentos
Ao fechar um contrato com uma construtora, guarde os documentos em um local seguro. O motivo é que eles poderão servir como prova no futuro. Por exemplo, além dos comprovantes de pagamento e do memorial de incorporação, até mesmo banners e folders publicitários com as promessas de entrega do apartamento podem compor o seu arquivo para que você peça uma indenização depois se necessário. Vale lembrar que o memorial de incorporação precisa ser registrado de acordo com a lei 4591/64, para certificar a aquisição do imóvel. Então, você está com dificuldades em ser restituído pela Sculp ou deseja conseguir uma indenização por danos morais e materiais? Entre em contato com nossos advogados especialistas para avaliarmos o seu caso.
por italo | set 19, 2022 | Uncategorized
por italo | set 19, 2022 | Direito Empresarial
Existem situações em que o consumidor pode optar pela desistência da compra de imóvel na planta, mesmo depois da assinatura do contrato.
Vários motivos podem levar a essa decisão. No caso de falhas por parte da construtora, o comprador tem direitos previstos na legislação.
Nesse sentido, é relevante entender o que acontece quando há justa causa ou distrato e as normas aplicáveis.
Continue lendo para saber mais!
Como funciona a desistência da compra de imóvel?
No momento em que o comprador resolve desistir da compra do imóvel na planta, o primeiro passo é avisar a construtora, para que haja finalização do contrato.
Em seguida, a empresa precisa enviar o distrato. Mas o que isso significa? Trata-se de um documento com as condições a serem aplicadas, entre elas prazos, taxas e formas de pagamento.
Após isso, é indispensável que o cliente entenda completamente seus direitos e obrigações para ser indenizado, se for o caso.
E, consequentemente, é necessário buscar a orientação de um advogado, para que o comprador reivindique seus direitos de acordo com a lei e para não sofrer prejuízo.
Logo, a desistência da compra de imóvel na planta está prevista em lei.
Quando é possível a desistência da compra de imóvel na planta?
A desistência da compra de imóvel na planta é possível nesses dois casos: acordo mútuo entre as partes e quando há descumprimento do contrato.
No entanto, o comprador poderá desistir por outros motivos, contanto que esteja em dia com todas as obrigações.
Vamos ver a seguir o principal motivo que leva à desistência por parte do comprador em relação à construtora Sculp.
Desistência da compra de imóvel na planta por culpa do vendedor
Existe um conceito que é amplamente utilizado no mundo trabalhista, mas que também se aplica no caso de descumprimento contratual por parte da construtora.
Este conceito é o de justa causa. Se um trabalhador é demitido por justa causa, significa que descumpriu alguma norma legal.
Por sua vez, no caso da aquisição de imóveis, se o contrato não estiver regular, o comprador pode pedir ao vendedor que o contrato seja retificado no prazo de 30 dias.
Caso isso não seja cumprido, pode haver desistência do comprador por justa causa.
Além disso, a justa causa também se aplica se houver atraso na entrega no imóvel. E, portanto, se esse atraso é maior que 180 em relação à data prevista no contrato.
Outra situação em que o comprador pode recorrer à justa causa é aquela na qual existe uma irregularidade na obra de forma que a conclusão esteja comprometida.
Nessas situações, a lei favorece o comprador, que tem direito ao reembolso integral, no prazo legal, caso contrário a construtora poderá ter que pagar juros e multas.
É preciso pagar multa?
O comprador poderá desistir do imóvel ainda que não haja justa causa. Isso acontece por meio do distrato de imóvel, previsto na lei 13.786/18.
Consequentemente, o valor da multa pela desistência é de até 50% no regime patrimonial de afetação e de 25% ao não se considerar esse regime.
A construtora também pode reter de 5% a 6% do que foi pago pelo comprador, sendo que o prazo de pagamento varia entre 30 a 180 dias.
Vale lembrar que as construtoras podem atrasar até 180 dias a obra sem que haja penalidade.
No caso de a desistência ter ocorrido após a disponibilização do imóvel, a construtora poderá fazer cobrança de impostos, além da taxa de fruição e de condomínio.
Prazo para desistência de imóvel comprado na planta
Pela lei, entende-se que o comprador pode desistir do imóvel comprado na planta até a entrega das chaves.
Depois que ocorre a entrega das chaves, em geral o comprador realiza um financiamento bancário para o pagamento do imóvel.
Com isso, termina-se a fase de obrigações da construtora, já que o comprador fará os pagamentos à instituição financeira.
Em quanto tempo a construtora deve reembolsar o comprador?
Depois que você desiste de comprar o imóvel na planta, a restituição precisa ocorrer nos seguintes prazos:
- Se houver rescisão depois de atraso de mais de 180 dias por parte da construtora, o prazo é de 60 dias.
- Caso a obra esteja em regime de afetação, o prazo é de 30 dias.
- No contexto em que a obra não está sob regime de afetação, o prazo é de 180 dias.
- Em casos diversos, a restituição poderá ser parcelada em até 12 vezes e precisa começar 180 dias depois do período estipulado para a obra tivesse sido concluída.
- Se houver loteamento com obras concluídas, o prazo é de 12 meses a partir da rescisão.
De forma diferente da lei, a construtora poderá propor acordo para solucionar a questão. Por isso, recomendamos que você tenha acompanhamento de um advogado para ajudar a entender tais termos.
Você está com problemas para ser indenizado pela construtora Sculp? Entre em contato com nosso time de advogados especialistas para resolvermos o seu caso.
por italo | set 19, 2022 | Direito Empresarial
A recuperação judicial acontece quando uma empresa inadimplente reconhece que está com problemas financeiros e estipula um planejamento para contornar o problema. Neste artigo veremos como é o programa de indenização da Sculp Construtora.
Para quem não sabe, a recuperação por meios judiciais precisa manter as funções econômica e social.
Pela legislação, essa possibilidade existe desde 2005, com a instauração da lei 11.101/05. Houve uma atualização em 2020, com a lei 14.112/20, sobre recuperação de falência.
O que é recuperação judicial?
O objetivo primordial da recuperação judicial é não falir. E, além disso, visa manter os funcionários e colaboradores, além de continuar contribuindo com o fisco por meio de impostos.
Ela abrange os seguintes atores: administrador judicial, empresa, grupo de credores, sócios e acionistas.
É preciso que os credores aceitem as condições para que o instrumento tenha efeito. E, o mais importante, é necessário que a empresa cumpra o plano de recuperação.
Nesse período, a empresa se submete a normas especiais.
Entenda o programa de indenização da Sculp Construtora Praia Grande
Pedido de recuperação judicial
No caso da Sculp Construtora Praia Grande, o pedido de recuperação judicial está associado à construção de edifícios e incorporação de empreendimentos imobiliários, cujas atividades se iniciaram em 2013.
De acordo com a petição inicial, a empresa empregava 204 funcionários até março de 2022, além dos fornecedores e outros colaboradores indiretos.
Durante os 8 anos de atuação, alegou ter entregado 3 empreendimentos no prazo e que 8 estão em andamento.
Desses, 4 deveriam ser entregues até dezembro de 2022 e há ainda 8 outros empreendimentos cujas obras ainda não se iniciaram.
Com a crise de 2020, houve atraso em 8 empreendimentos e suspensão de outros 8 lançamentos de prédios.
Houve, então, descumprimento dos contratos em relação a clientes que já haviam investido recursos financeiros para a aquisição de imóveis.
Decisão de deferimento de recuperação judicial da Sculp Construtora
Na petição inicial, a empresa solicitou a recuperação judicial sob consolidação substancial e a dispensa na exigência da apresentação das certidões negativas de débitos tributários.
Por sua vez, na decisão do TJSP, houve indeferimento da recuperação judicial sob consolidação substancial, que poderia causar objeção por parte dos credores, mas deferimento do pedido de recuperação judicial.
O documento diz que:
“A Administradora Judicial deverá se dedicar à fiscalização das atividades das devedoras, inclusive no que diz respeito ao período anterior à data do pedido, com vistas a apurar eventual conduta culposa ou dolosa dos sócios e administradores que possa ter contribuído para a crise”.
Suspensão das cobranças
A decisão do TJSP determinou a suspensão do curso da prescrição e de todas as ações ou execuções pelo prazo de 180 dias, prorrogável uma vez, cabendo à empresa a apresentação de contas demonstrativas à autoridade judicial até o último dia de cada mês.
Principais pontos do programa de indenização da Sculp Construtora Praia Grande
O programa de indenização da Sculp funciona na comarca de Praia Grande e teve início em 1 de setembro de 2022.
Ele prevê que os consumidores têm garantido o direito básico à efetiva reparação de danos previstos na legislação pertinente.
O objetivo é tornar à disposição dos adquirentes e associações uma opção para o recebimento dos valores e/ou conclusão do empreendimento, de forma “justa, célere e efetiva”.
Parâmetros Referenciais
Os valores indenizatórios serão calculados de acordo com parâmetros previamente definidos na lei para reparação de danos, sem que os clientes necessitem pagar taxas, estando esses isentos de custos.
Política de sigilo
Além disso, há uma política de sigilo, segundo a qual as informações individuais só serão fornecidas aos clientes em documento próprio.
Prestação de informações
A Sculp se comprometeu em relação à solicitação e à apreciação das informações necessárias ao demonstrativo pormenorizado de eventual indenização.
Há também a previsão de que o Conselho Diretor do Programa de Indenização deverá se reunir “mensal, ou, no mínimo, bimestralmente, para a deliberação sobre casos gerais, particulares e omissos, assim como sobre eventuais correções e adaptações necessárias para o bom andamento do programa”.
Preenchimento de formulário
É interessante destacar que, para participar do programa de indenização, os beneficiários deverão protocolar seu requerimento em modelo próprio – Formulário de Ingresso ao Programa de Indenização – disponível no site do PI SCULP.
Neste formulário, é preciso comprovar os valores pagos e enviar informações para cálculo da indenização, entre outras recomendações.
Reunião Preliminar
Em 10 dias úteis, a partir da decisão de habilitação quanto à legitimidade, os mediadores convocarão os lesados para a Reunião Preliminar e poderá haver videoconferências.
Proposta de Solução
E, por fim, sobre a Proposta de Solução, o Administrador vai convocar os beneficiários para apresentação de propostas referentes à indenização.
Depois de aceitas as propostas, as partes precisam se reunir em 15 dias úteis para a formalização do acordo, cujos efeitos valerão após homologação do juiz competente.
Os casos omissos serão decididos pela Administradora Judicial.
Então, você está tendo problemas para receber a indenização da Sculp Construtora Praia Grande? Entre em contato com nossos advogados especialistas para resolvermos o seu caso.
por italo | set 19, 2022 | Direito Empresarial
A compra de um imóvel é sem dúvida a realização de um sonho que muitas vezes leva anos ou décadas para ser concretizado. No entanto, quando surge algum problema, você sabe como funciona o distrato de compra de imóvel na planta e como reaver valores?
É muito frustrante quando você realiza o contrato com uma construtora e ela não cumpre o papel acordado e, pior ainda, não age de acordo com a lei.
O que fazer nesses casos? Como se proteger e não ficar no prejuízo por um erro e por falhas de uma construtora?
É o que veremos neste artigo, tendo em vista o caso da Sculp, que atualmente responde por inúmeras demandas na Justiça devido ao descumprimento de suas obrigações perante os consumidores.
O que é distrato de compra de imóvel?
O distrato de compra de imóvel acontece quando se rescinde um contrato. Portanto, significa que o que estava acordado precisa ser desfeito.
A questão principal que surge é sobre a multa que as construtoras precisam pagar e as indenizações aos consumidores, a depender de qual foi a causa da rescisão.
O distrato pode ocorrer por iniciativa de uma das partes, quando o consumidor que fez a compra não possui mais interesse na aquisição, ou em decorrência da falta de cumprimento de cláusulas do contrato.
O que fazer se houver necessidade de distrato?
Se você decidir por fazer o distrato de compra do imóvel, a primeira etapa é entrar em contato com a empresa que o vendeu para avisar sobre a questão e para a definição da rescisão.
Tudo vai depender de quais são os critérios do contrato e do que foi negociado entre as partes. Por esse motivo, é indispensável ter um advogado para análise do caso em termos jurídicos no que se refere ao contrato e à negociação do distrato.
Em especial, em contratos com construtoras, ao falarmos em compra e venda, a situação é ainda mais complexa. O principal motivo é que ela costuma exigir o pagamento total da multa estipulada no contrato.
A partir disso, pode surgir o problema da cobrança de uma multa abusiva, mesmo quando há atrasos na construção.
Então, é necessário entrar na Justiça para reaver os valores do imóvel no distrato. Assim, o juiz vai estabelecer o valor a ser devolvido ao comprador e se haverá multas.
Lei sobre distrato de compra de imóvel
A legislação atual elenca as diretrizes para o contrato e que regram valem em caso de conflito.
Inclusive, há previsões sobre o caso de multas quando há descumprimento do contrato, bem como o direito ao arrependimento.
No caso do vendedor, se ele está em atraso de 180 dias para entregar o imóvel, não é possível a opção do distrato, mas é necessário que isso esteja previsto no momento da compra e venda por meio do contrato.
Porém, se a construtora ultrapassar o prazo de 180 dias, este pode sim pedir a rescisão do contrato, para receber tudo o que foi pago e valores de multa com correção monetária.
Já se o comprador não quiser rescindir o contrato e se estiver adimplente, poderá receber uma indenização de 1% do que pagou por cada mês de atraso.
Há também situações em que a multa se aplica ao comprador, no caso de ele rescindir o contrato sem que a culpa seja da construtora.
Como funciona o direito de arrependimento
O direito de arrependimento está previsto em lei. Por meio dele, o comprador tem o período de 7 dias para exercê-lo. Ou seja, se ele fez a compra e desistiu durante esse prazo, todos os valores devem ser restituídos pela empresa.
Como não ter prejuízos ao fazer o distrato de compra de imóvel na planta?
Você teve problemas com a Sculp Construtora? Quando a rescisão ocorre devido a uma culpa do vendedor, como atraso na entrega da obra, a lei prevê garantias ao comprador.
É essencial que você tenha um advogado para orientá-lo da melhor forma, caso contrário a própria construtora tentará reverter a situação, mesmo que você tenha razão no caso.
Por exemplo, o advogado será responsável por fazer o distrato e por aplicar os meios jurídicos adequados para que você receba a devida indenização.
Por fim, é interessante destacar que o distrato de imóvel comprado na planta é um direito do comprador até que sejam entregues as chaves.
E, ainda que existam pendências de pagamento com a construtora, você pode proceder com o distrato. Inclusive, é o que prevê a Súmula 1 do Órgão Especial do TJSP:
“O compromissário comprador de imóvel, mesmo inadimplente, pode pedir a rescisão do contrato e reaver as quantias pagas, admitida a compensação com gastos próprios de administração e propaganda feitos pelo compromissário vendedor, assim como o valor que se arbitrar pelo tempo de ocupação do bem.”
Entre em contato hoje mesmo com nossos advogados especialistas para ser indenizado por procedimento abusivo da Sculp Construtora.